“Nosso objetivo principal sempre foi salvar vidas”, afirmou o presidente, que também "prestou solidariedade às famílias que perderam seus entes queridos na guerra que estamos enfrentando".
"Tenho a missão de decidir sobre as questões do País de forma ampla, usando a equipe de ministros que escolhi para conduzir o destino da nação. Todos devem estar sintonizados comigo", destacou o presidente no pronunciamento com cerca de cinco minutos.
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Bolsonaro reafirmou ainda que existem dois problemas a serem resolvidos em meio à pandemia de coronavírus: o vírus e o desemprego. Segundo ele, os dois temas deveriam ser tratados simultaneamente. "As consequências do tratamento não podem ser mais danosas do que a própria doenças. O desemprego também leva à pobreza, à fome e à miséria", disse ele que completou: "Tenho certeza de que a grande maioria dos brasileiros quer voltar a trabalhar."
"Respeito a autonomia dos governadores e prefeitos. As medidas de forma restritiva ou não são de responsabilidade dos mesmos. O governo federal não foi consultado sobre a sua amplitude ou duração. Espero que brevemente saímos juntos e mais fortes para melhor desenvolver o nosso País", pontuou o presidente.
Assim como fez na semana passada, Bolsonaro voltou a parafrasear o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom. "Cada país tem sua particularidade. A solução não é a mesma para todos. Os mais humildes não podem deixar de se locomover para buscar seu pão de cada dia", enfatizou.
Hidroxicloroquina
No pronunciamento, Bolsonaro também voltou a defender o tratamento com hidroxicloroquina em pacientes que contraírem o coronavírus. Ele disse ter conversado com o cardiologista Roberto Kalil Filho, que
usou o medicamento contra a covid-19 e receitou o mesmo para seus pacientes.
"Ele disse que, mesmo não tendo finalizado o protocolo de testes, receitou o medicamento agora para não se arrepender no futuro. Essa decisão pode entrar para a história", afirmou.
O presidente revelou também que o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, se comprometeu em enviar para o Brasil até sábado (11) matéria-prima para continuar produzindo a hidroxicloroquina para poder tratar o coronavírus e outras doenças. "Agradeço ao primeiro-ministro e ao povo indiano por essa ajuda tão oportuna ao povo brasileiro."