Entre as quatro capitais do Centro-Oeste, o menor valor é praticado em Cuiabá, R$ 4,57. No Mato Grosso, conforme a ANP, houve queda de 2,58% no custo da gasolina, já que em dezembro de 2019 o cuiabano pagava R$ 4,668 pelo litro. Em Brasília, o preço médio teve aumento de 3,45%, com o valor do litro oscilando de R$ 4,513 para R$ 4,669. Em Goiânia, o reajuste foi de 1,30%, de R$ 4,755 para R$ 4,817.
O preço médio do etanol teve queda de 5,6% em Campo Grande, de R$ 3,495 para R$ 3,297, segundo o levantamento da ANP. A redução também reflete a política tributária de Reinaldo, que reduziu a alíquota do ICMS sobre o combustível de 25% para 20%. O menor preço caiu 3,1%, de R$ 3,279 para R$ 3,177. Já o maior teve redução de R$ 0,20, de R$ 3,699 para R$ 3,499.
Gasolina | dez/19 | dez/20 | Variação |
Preço médio | 4,219 | 4,583 | 8,60% |
Preço mínimo | 3,999 | 4,469 | 11,70% |
Preço máximo | 4,399 | 4,779 | 8,60% |
Nas demais capitais do Centro-Oeste, o etanol só teve redução, de 0,08%, em Goiânia, de R$ 3,337 para R$ 3,308. Apesar de ter o produto mais barato na região, Cuiabá elevou o preço médio em 16,8% em 12 meses, de R$ 2,80 para R$ 3,271. Já em Brasília, o etanol disparou 6,38%, de R$ 3,383 para R$ 3,599.
Etanol | dez/19 | dez/20 | variação |
Preço médio | 3,495 | 3,297 | -5,60% |
Preço mínimo | 3,279 | 3,177 | -3,10% |
Preço máximo | 3,699 | 3,499 | -5,40% |
Fonte: ANP |
No entanto, o Governo do Estado não teve êxito na política tributária para tornar o combustível derivado da cana-de-açúcar mais competitivo. Conforme a ANP, o litro do etanol equivale a 71,9% do valor da gasolina, o que significa prejuízo para o consumidor se optar pelo combustível considerado mais limpo e ecologicamente correto.
Além de elevar o tributo sobre a gasolina, Reinaldo aumento em até 71% as alíquotas do Fundersul sobre grãos, boi e madeira. O tucano também manteve o aumento de 40% nas alíquotas do IPVA, adotada desde o início do primeiro do mandato.